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terça-feira, 2 de março de 2010

Dá-me a tua mão...


Dá-me a tua mão...
Deixa-me chegar-te...
Entrega-te em minha mão...
Quero sómente tocar-te...



Destina-te em minha mão...
Permite-te que eu te sinta...
Quero-te sem razão...
Ainda que essa nos minta.


Anda, vem, sente-me...
Dá-te, apenas e só o que tu és...
Afagar esse teu cheiro, deixa-me...
Pouco interessa senão me vês...


Dá-me essa tua mão...
Chega-te, abraça-te a mim...
Desejo-te sem querer e sem razão...
Loucura será, desejar-te assim...


(continua...)

1 comentário:

Mª João C.Martins disse...

Nas pontes se constroem laços, em abraços apertados de tanto e tanta coisa. Tantos sonhos e miragens, olhares que se fundem num mesmo horizonte... o amor que transborda pleno, quando de mão dada se atravessa o mundo!

Fico à espera, de corpo inteiro, pela continuação deste teu poema!