Ah! que aragem gélida esta
Que me invadiu num repente,
e me esmurra de dentro
Que dor agrilhoada,
Ao grito aprisionado.
Vociferadas são
As lágrimas destas vísceras,
Amordaçadas.
Por fim...
Ergo-me em meus braços,
E deixo-me
...pausadamente...
Expirar.
Libertando esta aragem,
tão fria e inesperada.
E na memória do teu sorriso,
Deixo-me ficar.
Para ti Luísa, um beijo muito grande, minha querida.
3 comentários:
Há pessoas bonitas que passam na nossa vida, levemente, mas nunca nos esquecemos delas. Há pessoas cuja forma serena como partem, deixam em nós uma enorme lição de grandeza e dignidade!
Esta é uma linda homenagem à Luisa,homenagem à qual me associo por inteiro. A Luisa foi um breve pássaro que voou para longe, mas que nunca mais esqueceremos.
Um beijinho para ti João, porque a eternidade é algo que vive algures, dentro da nossa memória.
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obrigado
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