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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Há Dias Assim






Há dias de tempestade,
Onde, soprando tamanho vento,
Num ápice deixas de respirar

Fecha os olhos, inspira fundo
Deixa passar algum do tempo
Vais ver que muito há para …

Serão dias frios, negros, invernosos
Esporadicamente iluminados
… Momentos silenciosos

Que te gritam tanto, tanto gritam
Que os terás de calar
A eles une-te para que parem de te gritar

Leva-te nesse tempestuoso vento...
Deambula por onde ele desejar
Não contraries o que não queres ou podes

Sente a energia desse tempo
Que em ti irás reencontrar
Faz dela tuas forças

Sorve as suas agruras,
Mastiga esse teu desespero,  
Despoja-te dos preconceitos

E abraça-te a ti mesmo
Olha que te aguardam
Outros dias, outros feitos

Novas vontades e desejos,
Dança dos sentidos, 
Dádiva do poder Amar


2 comentários:

Unknown disse...

A força daquilo que tememos é infinitamente menor do que a força que o medo nos dá...

Não sei porque escrevi isto. Foi a primeira coisa que senti depois de ler o teu texto amigo.

Ainda bem que encontrei este teu espaço. Será um dos meus favoritos a partir de hoje.

Abraço.

João Correia disse...

Pedro,

Essa frase é lapidar. Grande momento de inspiração.
Não dedico tanto tempo como gostaria a este cantinho, já que a vida o encurta tanto, mas ainda assim dou-lhe um pouco do que tenho mais íntimo e que decido partilhar.
Foi muito bom ter-te por cá. Forte abraço.