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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Que Aragem Fria, esta!


Ah! que aragem gélida esta
Que me invadiu num repente,
e me esmurra de dentro

Que dor agrilhoada,
Ao grito aprisionado.
Vociferadas são
 As lágrimas destas vísceras, 
Amordaçadas.

Por fim...
Ergo-me em meus braços,
E deixo-me
...pausadamente...
 Expirar.

Libertando esta aragem,
tão fria e inesperada.
E na memória do teu sorriso,
Deixo-me ficar.




Para ti Luísa, um beijo muito grande, minha querida.