Como uma pena que vagueia,
Determinada e segura
Ao ritmo irregular dos amuos do vento
Que te sustentam...Liberta
Deixaste-nos…
Vivo na memória
Esse vivaz sorriso,
Essa entrega sem tréguas ao sagrado prazer da vida.
Hoje passei pela tua janela
E respirei a solidão, triste, das paredes e portas
Que te ancoraram nos últimos anos.
Também eu já sinto saudades tuas,
Das tuas mãos rugosas,
Mestres do desenho,
Mestres do desenho,
Pincelando no teu pequeno mundo,
Histórias prenhas de vida,
Histórias prenhas de vida,
Passados que nos uniram
Em redor de outros amores idos.
Um dia,
Encontrar-nos-emos, todos…
E dançaremos, como penas que vagueiam
Do sustento dos amuos do vento
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