Onde, soprando tamanho vento,
Num ápice deixas de respirar
Fecha os olhos, inspira fundo
Deixa passar algum do tempo
Vais ver que muito há para …
Serão dias frios, negros, invernosos
Esporadicamente iluminados
… Momentos silenciosos
Que te gritam tanto, tanto gritam
Que os terás de calar
A eles une-te para que parem de te gritar
Leva-te nesse tempestuoso vento...
Deambula por onde ele desejar
Não contraries o que não queres ou podes
Sente a energia desse tempo
Que em ti irás reencontrar
Faz dela tuas forças
Sorve as suas agruras,
Mastiga esse teu desespero,
Despoja-te dos preconceitos
E abraça-te a ti mesmo
Olha que te aguardam
Outros dias, outros feitos
Novas vontades e desejos,
Dança dos sentidos,
2 comentários:
A força daquilo que tememos é infinitamente menor do que a força que o medo nos dá...
Não sei porque escrevi isto. Foi a primeira coisa que senti depois de ler o teu texto amigo.
Ainda bem que encontrei este teu espaço. Será um dos meus favoritos a partir de hoje.
Abraço.
Pedro,
Essa frase é lapidar. Grande momento de inspiração.
Não dedico tanto tempo como gostaria a este cantinho, já que a vida o encurta tanto, mas ainda assim dou-lhe um pouco do que tenho mais íntimo e que decido partilhar.
Foi muito bom ter-te por cá. Forte abraço.
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