Ah! que aragem gélida esta
Que me invadiu num repente,
e me esmurra de dentro
Que dor agrilhoada,
Ao grito aprisionado.
Vociferadas são
As lágrimas destas vísceras,
Amordaçadas.
Por fim...
Ergo-me em meus braços,
E deixo-me
...pausadamente...
Expirar.
Libertando esta aragem,
tão fria e inesperada.
E na memória do teu sorriso,
Deixo-me ficar.
Para ti Luísa, um beijo muito grande, minha querida.