Onde, soprando tamanho vento,
Num ápice deixas de respirar
Fecha os olhos, inspira fundo
Deixa passar algum do tempo
Vais ver que muito há para …
Serão dias frios, negros, invernosos
Esporadicamente iluminados
… Momentos silenciosos
Que te gritam tanto, tanto gritam
Que os terás de calar
A eles une-te para que parem de te gritar
Leva-te nesse tempestuoso vento...
Deambula por onde ele desejar
Não contraries o que não queres ou podes
Sente a energia desse tempo
Que em ti irás reencontrar
Faz dela tuas forças
Sorve as suas agruras,
Mastiga esse teu desespero,
Despoja-te dos preconceitos
E abraça-te a ti mesmo
Olha que te aguardam
Outros dias, outros feitos
Novas vontades e desejos,
Dança dos sentidos,