As fotos expostas, assim como os textos escritos, salvo nas situações devidamente referidas, são de minha autoria ou, eventualmente, dos que me são próximos. A sua apropriação indevida está vedada a quem o fizer sem a minha autorização. Como compreenderão.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira

Não consigo, não posso, ficar indiferente à tragédia que se abateu sobre a nossa Ilha da Madeira, este fim de semana. As imagens que proliferam em todos os veículos de comunicação desde Sábado são ilucidativas da devastação que afecta os madeirenses residentes, e não só. 
Este é o meu contributo para alertar que muito embora a Madeira liberte no presente lágrimas de uma tristeza muito profunda, porque nela residirá para sempre a dor dos dias de hoje, ela voltará a rasgar sorrisos com a alegria de outrora.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ah! que bom...

Afinal, a Carriça apareceu. Estava apenas desaparecida. Lamento ter perdido a Fé. Será uma lição da vida? Talvez. Não estou arrependido por ter chorado a suposta morte da gatinha. Significa o e amor que lhe tenho, que lhe temos. Foi um fim de semana triste, já que saímos e só regressamos hoje.Foi uma enorme emoção vê-la. Se ela soubesse ao menos o quanto nos preocupamos...Nunca o saberá.
Equacionei a retirada do post anterior, mas penso que esse registo foi fruto de várias circunstâncias e é como tal que deve ser entendido. Nada há a apagar, tudo tem de ser compreendido no seu contexto. Afinal, nunca o seu desaparecimento tinha sido tão longo e, como expliquei, atendendo aos dados mais recentes, tudo apontava para o desfecho que afinal não aconteceu. Graças a Deus.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Morreu a Carriça!

Hoje inicia-se um momento triste na minha vida e na vida cá de casa. Um parceiro da família  dos últimos seis anos desapareceu. E digo desapareceu porque ainda não quero acreditar que tenha morrido, mas muito provavelmente é essa a realidade, atendendo a que este desaparecimento acontece após outras idas recentes sem retorno, por acaso seus filhos, e que a levaram também  a sentir a dor da ausência por tempo definitivo. 
Vou ter saudades dos seus amuos, vou sentir falta dos seus insistentes e aparentes desesperos por comida, vou-me recordar de muitos momentos de ternura que partilhámos os dois, ou no sofá, ou no jardim, quando corriamos, mais eu que ela, atrás um do outro por pura diversão. Vou sentir falta do seu ronronar enquanto lhe acariciava o focinho e a cabeça e percorria o seu pêlo com a palma da mão e lhe apertava o focinho com a maior doçura deste mundo. E ela sabia o quanto estava a ser doce para mim permitir-me mimá-la. Vou sentir falta da sua enorme tolerância para comigo.
A Carriça era uma gatinha domesticada,  cuja mãe também morreu nas mesmas circunstâncias; nunca mais a vimos. Ora dormia em casa, ora dormia na rua, dependia do estado do tempo. Mas, todos os dias pela manhã, quando me levantava para tomar o pequeno almoço, ali estava ela, à minha espera, nem que fosse para uma festinha apenas, ou simplesmente entrar para sair, mas estava onde nunca mais vai poder estar. Como me doi esta nova realidade. Outros gatinhos hão-de vir, graças a Deus, porque amamos os animais, mas nenhum substituirá a Carriça. Não, porque cada um terá o seu lugar no nosso coração, cada tem direito a um lugar no coração dos afectos, como teve a sua mãe, Porém, a Carriça partilhou connosco momentos de ternura que nunca haviamos partilhado com outro animal, aqui em casa. Por isso esta dôr intensa que vamos ter de suportar nos momentos que se avizinham. 
A Carriça deixa um legado; uma outra gatinha cujo nome é uma homenagem à mãe da Carriça ( Micha). Aliás, se dúvidas houve sobre a capacidade desta amada gata poder ser uma mãe estremosa, dúvidas foram desfeitas recentemente porque para além dos testemunhos vividos de perto por nós, esta gatinha deu um exemplo do que uma mãe deve ser para os seus filhos, seja em que espécie animal for, dando mesmo uma lição de amor, protecção, entrega, de dádiva para com os seus que serviria de lição a muitos humanos. 
Por tudo isto, este testemunho é igualmente uma homenagem à Carriça, cuja evocação é fruto do amor que lhe temos, como sempre tivemos.

Adeus Carriça, lembrar-te-emos sempre.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pico

Quando viajei pela primeira vez ao arquipélago dos Açores, fui surpreendido, a dada altura, pela paisagem natural fantástica, assim que me deparei com a ilha do Pico. Senti-me um privilegiado e fiquei com a sensação imediata de que conhecia muito pouco do meu País. É verdade que já havia tido contacto com imagens da ilha, mas nada se comparava à realidade ela mesmo.  
Não é que as outras oito ilhas não tenham também o seu encanto, e confesso que ainda me falta conhecer algumas, mas o Pico!... acompanha-nos sempre enquanto estamos sob a sua alçada. A sua presença é imponente e ao mesmo tempo um íman que atrai constantemente o nosso olhar porque nos fascina.
Para quem ama a natureza, para quem aprecia o estado natural das coisas, ou antes, aprecie que o Homem seja parte da mesma realidade e não o seu senhorio, esta ilha que aqui vos trago, é uma pérola de um conjunto que se aninha numa concha chamada Açores.
Voltarei aos Açores, aqui como lá.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Solstícios num dia de Verão

                                                                                                    
 E se eu fosse o vento...
Que te levantasse, segura
Ou se  fosse eu a água...
Que sobre ti escorresse, a frescura

                                  





 E se eu fosse o fogo...
Que em ti procura
A alma de quem
Busca no branco a candura... 






E se eu em ti sossego,
Esta inquietação que persiste, teimosa e dura
Então, eu a ti confesso
Tudo o que sou e sinto
E em mim perdura



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Costa Alentejana

Descobri a Costa Alentejana já com alguma experiência de vida. E fiquei fascinado! Sempre que me perco naquelas paragens, descubro algo de novo, mesmo quando concluo que afinal já tinha ali estado, e constato que terei de voltar.  Nunca é demais. Nunca será demais. E se passa tempo sem lá voltar, sinto o seu apelo para a revisitar.